quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

História da Menina do banco de jardim



HISTÓRIA DA MENINA DO BANCO DE JARDIM













Estava uma menina sentada no banco de jardim como  fazia todos os dias, mas nesse dia aproximou-se um rapaz, que a admirava do outro lado do jardim, ganhou coragem dirigiu-se até ela, mas nem ele sabia que também era admirado pela mesma menina que estava sentada no banco do jardim, que tanto ele admirava...
- Olá! Disse o rapaz...
- Olá! respondeu a menina...
Ela olha, encanta-se e pergunta... - O que vês?
- Eu...não vejo, eu desejo, admiro-te e quero conhecer-te, quero brincar contigo nos teus sonhos!
- Nos meus sonhos? Pergunta ela...
- Sim... responde o rapaz, não desistas de sonhar, imaginar o mundo ou tentar construir o imaginado...
Ela aproxima-se dele e abraça-o ao mesmo tempo diz-lhe...
- Anda vamos brincar nos meus sonhos, vamos deixar que as nossas almas se encontrem e se transformem num bom momento de mudanças...cheio de cores, as nossas cores...
Entrelaçaram os dedos e deixaram-se levar pelos sonhos imaginários…
Mas para vos contar a história, ou a história perfeita, tenho que acompanhar os sonhos da menina.
Então é assim, eu lá fui acompanhando alguns dos sonhos, no início viajei através do universo onde via as estrelas de perto lindas e tão brilhantes, era de um brilho único que nada prejudicava os olhos, de vez enquando via umas pedrinhas soltas que iam para a mesma direção como se estivessem a emigrar, mas tinha de ter um certo cuidado para não me atingirem, e atrás dessas pedrinhas vinham as pedras mães muito protectoras, engraçado de se ver.
Tanto o rapaz e a menina iam os dois a fazer a viajem muito descontraídos, trocavam olhares apaixonados partilhavam sorrisos e conversavam bastante um com o outro, no fundo ela é que estava a explicar a realidade do seu sonho e por onde viajava e porque viajava no universo.
- Sabes porque gosto de estar aqui e andar aqui? Pergunta ela
- Não…responde o rapaz, por isso te pedi para tu me deixares entrar nos teus sonhos, não só para te conhecer mas para poder perceber porque te tornavas tão diferente.
- É por tudo isto...diz a menina, tão simples tão perfeito e sem confusão…por vezes parece confuso porque andam muitas pedrinhas espalhadas ou vários planetas, mas, a terra o planeta terra visto de cima é bem mais perfeito, bem mais calmo, bem mais como nós queremos que seja, tu vais perceber isso com o tempo, agora pode parecer estranho mas depois não te apetece ir embora.
Sabes as vezes quando estás a ouvir uma música e nem entendes porquê, mas viajas por um mundo teu naquele momento enquanto ouves a música?
- Sim, as vezes acontece mas…
- Pois aqui é igual, mas diferente, tu aqui podes vir sempre que quiseres, quando quiseres e não precisas de transformar ou modificar nada, pois tudo tem o seu lugar perfeito em que tu apenas aprecias. Por exemplo vês aqui? O que achas que é?
- Bem parece-me a lua…mas é a lua não é?! Pergunta o rapaz muito admirado mas ao mesmo tempo radiante por ver a lua de tão perto.
- Sim é a lua, é linda não é?! O que te diz a lua? Pergunta a menina
- Ah! Não sei eu…eu…estou tão…nem sei dizer como estou ou me sinto…responde o rapaz com um brilho nos olhos e um sorriso de gratidão
- Não te preocupes, tens tempo aprecia e deixa que o teu coração coloque o teu sentir em palavras deixando-as fluir livremente.
E assim foi, o rapaz deixou que o coração falasse e então, o seu sentir dizia que…a lua sou eu és tu somos todos nós, incrível, a lua alimenta-nos durante a noite todos os dias, mesmo que as nuvens assim não queiram, não conseguem porque a lua consegue sempre dizer boa noite e até amanhã, estou aqui para vos iluminar, todos os caminhos escolhidos por cada um de vocês e vos iluminar nos vossos sonhos enquanto dormem e pensamentos enquanto acordados…é de uma perfeição que não dá para descrever e sim ela escuta tudo aquilo que desabafamos com ela, deitados na relva de barriga para cima numa noite de verão, enquanto se fuma um cigarro à janela, ou simplesmente olhamos para ela, entende-nos tão bem, e… e a lua demonstra isso…nas suas fases é uma forma de partilhar a palavra de Mãe “ Está tudo bem, tudo está bem no teu perfeito e único mundo aquele que é só teu”
- É verdade! Partilhou a menina com um sorriso e sem largar a mão do rapaz…
Enquanto falava não largava a mão do rapaz…de repente começa a passar por eles umas luzes e o rapaz assusta-se vira-se para trás para ver o que se estava a passar e comenta
- Viste aquilo?
- O quê?
- Atrás de nós, não viste? Comenta o rapaz - Olha outra vez viste, viste?
- Sim vi! Responde a menina com um sorriso nos lábios - São estrelas cadentes.
- Aaaaah! Diz o rapaz. – Que lindo, podemos ir atrás delas?
- Podemos fazer melhor se quiseres.
- Como assim?
- Podemos subir para cima delas e deixar-nos levar para onde elas vão, conhecer um pouco da sua história, queres?
- Sim quero, quero! Responde o rapaz todo satisfeito e ansioso por apanhar uma estrela e fazer uma viagem pelo espaço pelo sonho da sua amada.
E assim foi, subiram para cima de uma estrela como se fosse um cavalo brilhante, que os ia conduzir numa viagem diferente de todas as viagens que jamais ele algum dia pensava em realizar, nem nos seus sonhos…
- Fala-me um pouco sobre elas! Pede-lhe o rapaz
- Claro que sim! As estrelas cadentes são pequenas pedrinhas brilhantes espaciais que entram na atmosfera a uma velocidade tão grande e acabam por se desfazer no espaço, ou onde elas caem e dura poucos segundos devido a sua rapidez, e algumas dessas estrelas dão origem a um rasto luminoso como tu viste, mas por vezes quando caem ou atingem uma superfície na terra, causam estragos em casas ou até automóveis e transformam-se em pequenas pedras com o nome de meteoritos…mas olha vou-te pedir uma coisa posso?
-Sim claro que podes e o que é? Responde o rapaz ao mesmo tempo que pergunta.
- Quando vires uma estrela destas na terra enquanto olhas para o céu, não peças nenhum desejo!
- Porquê? Pergunta o rapaz muito admirado.
- Porque quando se pede um desejo a uma estrela vinda do espaço ela acaba por se destruir, e tu não queres que um desejo teu se destrua em segundos pois não?
- Sim tem lógica e faz sentido! Obrigada por me avisares, retribuindo um sorriso ao mesmo tempo que aperta a mão dela.
Enquanto viajam pelo espaço, o rapaz vai admirando cada planeta que passam até que param num muito engraçado que no meio esta uma bola grande, a sua volta têm uma estrada circular com bolinhas espalhadas e a estrela termina ali a viajem, eles saem mas o rapaz sempre muito curioso e muito saltitante diz a menina.
- Olha este sítio, já estiveste aqui? Como se chama isto?
- Saturno, sim já estive aqui, gosto, porque para além de poder caminhar pelas estradas dele como tu dizes, posso-me sentar numa destas pedrinhas e fico aqui a pensar um pouco sobre as coisas que podiam ser tão diferentes e no que quero para mim…mas vou-te falar um pouco deste planeta que tanto gostaste.
Saturno é o sexto planeta a partir do Sol…
- Do Sol? Perguntou o rapaz…é por ser muito calor é isso?
A menina soltou uma gargalhada e disse – escolhe uma pedrinha e senta-te.
O rapaz assim fez
- Agora está atento ao que te vou dizer esta bem?
- Está bem! Respondeu o rapaz
- Continuando o que estava a dizer, Saturno também é nomeado pelo Deus Romano da agricultura, é o segundo maior planeta, nove vezes maior que a Terra e a sua volta, existem estes anéis todos que parecem estradas, como tu dizes, mas não são e as pedrinhas a volta são restos de meteoritos e cristais de gelo.
- E então o que é aquela bola laranja que esta ali ao fundo, mas que se sente calor a vir para aqui, podemos ir até lá?
- Não convém muito, se tu daqui já sentes calor imagina se estivesses lá perto evaporavas em segundos…tem nome de Sol, sabes o que é não sabes?
- Sim sei pelo menos já o vi muitas vezes quando acordo e mantem-se até aparecer a Lua e as Estrelas ou esconde-se atrás das nuvens e chora para não vermos que esta triste.
- És tão engraçado fazes-me rir com as tuas palavras tão simples de justificar as coisas! Diz a menina com um sorriso estampado no rosto. Sim é verdade que as vezes ele se esconde mas não por esse motivo, olha o Sol já deve existir a muitos bilhões de anos e consegue ser maior que este planeta que estamos sentados, o Saturno e também o nosso planeta Terra e, é o Sol, esta bola laranja que estas a ver daqui, que nos aquece e nos dá luz…
O Sol já foi considerado um deus na religião de muitos povos da antiguidade, a sua importância para o desenvolvimento da vida na Terra. Sem esta estrela não seria possível a sobrevivência de grande parte das espécies que hoje habitam no nosso planeta. Ele é responsável pela temperatura, pela evaporação, pelo aquecimento e por muitos processos biológicos que ocorrem em plantas e animais. Por outro lado, o excesso de sol pode causar danos aos seres humanos. A exposição excessiva aos raios ultra-violetas emitidos pelo Sol, sem o uso de protetor ou bloqueador solar, pode causar cancro de pele.
Ao falar sobre o sol e as suas causas, a menina baixou os olhos, e no seu rosto reflectiu-se tristeza, mas o rapaz não reparou, apenas levantou-lhe o rosto e disse que a amava a muito tempo e, que o fato de ter a permissão de entrar e estar nos seus sonhos era algo indiscritível…e foi aí que se beijaram pela primeira vez e todos os planetas, estrelas e os cometas giravam a volta deles em forma de gratidão e cheios de luzes cintilantes.
- Vamos embora? Disse a menina com um sorriso quase escondido no meio da sua tristeza! – Sinto-me cansada…
- Sim vamos embora! Respondeu o rapaz envolto de felicidade.
E assim foi, regressaram do sonho da menina e cada um foi para a sua casa.
- Até amanhã! Despediu-se o rapaz.
- Até amanhã! Respondeu-lhe a menina.
Passou um dia, dois, três uma semana e, o rapaz não viu mais a sua menina do banco do jardim, e que tanto ele amava, não sabia era que a sua menina morava mesmo ao seu lado e que estava muito doente quando se conheceram. Até que um dia a sua Mãe lhe entregou uma carta, carta essa da sua menina do banco do jardim.
O rapaz não estava a entender o que se passava, foi a correr para o seu quarto, colocou-se na janela que dava para avistar a sua amada, com a esperança de a ver e começou a ler a carta.

Sim é uma imagem triste, concordo mas tem o seu porquê e vocês já vão perceber…esta imagem reflecte os dias vivenciados do rapaz…
Após ler a carta o rapaz chorou durante horas, não queria acreditar no que leu no que estava a sentir, não queria acreditar que aquilo era real e sim acreditar que sim que era um sonho estranho nada igual aos sonhos da menina que tanto ele amava.
Dirigiu-se a janela e ficou ali a olhar para o jardim, para ele a imagem era outra, já não tinha cor, já não tinha vida e sim apenas uma imagem fria e vazia como o inverno, as lágrimas caiam sobre o seu rosto em silêncio, e foi aí que ele tornou a ler a carta com mais atenção, pois a carta não se tratava de uma despedida, mas sim a continuação do seu encontro com a menina do banco do jardim.

A carta dizia o seguinte.
 
UMA CARTA PARA TI!

Querido amigo de vida! Desculpa ir sem me despedir, mas não quis fazê-lo…não é um adeus, mas até já!
Desculpa não te ter dito o quanto eu estava feliz enquanto sofria por ter esta doença instalada no meu corpo, mas o facto de teres tido a coragem de vir ter comigo passado meses de vigília constante na tua janela, sim porque eu sabia que estava atras de mim e que me apreciavas com tanto carinho e com tanta vontade de me dizer um olá, isso fez-me ter vontade de estar presente mais uma semana no teu mundo para te conhecer, para te abraçar, para viver um pequeno sonho contigo…levo comigo os nossos sonhos a nossa aventura pelo Universo, agora eu sou livre, livre do que me magoava por dentro, agora posso sorrir sem o sofrimento que vivia escondido sobre ele.
Obrigada!
Foste tu que me ensinaste a aceitar a minha viagem que tanto eu lutava para não ir, não queria, não agora…foste mais que um amigo, foste uma luz e uma esperança que eu tanto ansiava sem medos.
Obrigada pela tua companhia, pela tua presença, por me amares e me deixares amar-te, obrigada pela aventura que me proporcionas-te e por me deixares viver uns dias sem dor, sem pensar que a minha viagem estava a chegar ao fim…peço-te que não desistas dos nossos encontros, mas desta vez sou eu que vou ter contigo no banco do jardim em que te vou apreciar sobre a minha janela até chegar a ti e conhecer os teus sonhos…onde me vais levar a conhecer os teus sítios preferidos que tem a tua magia…

O rapaz limpou as lágrimas guardou a carta olhou para o banco do jardim e com um sorriso nos lábios prometeu a sua amada que todos os dias iria estar no mesmo banco do jardim em que se conheceram e viveram uma história juntos.
E assim foi durante muitos anos…



Autoria: Glória Paiva

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Conversa da chacha...



Conversas de chacha…

Hoje apeteceu-me escrever mas certo é que nem sei o que falar com vocês, podemos falar de tanta coisa, como coisas banais, com sentido ou sem sentido, podemos falar de beleza de carros ou futebol como podemos falar de cultura ou até mesmo do universo…temos tantos temas por onde escolher e mesmo assim nem sei o que conversar com vocês.
Posso optar por me manter em silêncio e entregar-me a imaginação, mas não, isso não quero, não hoje, hoje eu quero conversas soltas, podíamos lançar um tema ao ar que dizem? Como se fosse um jogo onde tem dois dados com alguns temas que se lançam eles rolam e ao pararem saem dois temas, pode ser?
Ok aqui vai…pronto, olha calhou o salto alto!! Hummmmm... assunto para nós Mulheres e também vocês Homens porque têm de nos aturar com as nossas queixinhas do género " já estou na fase do desespero, vamos embora, não aguento mais doem-me os pés e bla bla bla bla…"
Mas mesmo sabendo de tudo isso ainda insistimos e continuamos de pé a dançar e achamos que enquanto bebemos vai-nos anestesiando o nosso estado crítico de pés que coitados estão ali capaz de nos matar de dor por nos aguentarem e ainda por cima depois de enfardarmos aquela quantidade de comida ainda vamos saltitar sobre eles," para finalizar ainda enchem mais o depósito com líquidos estranhos que as fazem não ter cuidado nenhum connosco aqui enfiados nestas prensas caríssimas em forma de sapato elegante mas tão elegantes que os pés incham tanto que nem conseguem respirar…e tem mais no final para além de nos tirar lá de dentro ainda nos massacram a caminhar naquele asfalto frio e cheio de pedrinhas que se riem de nós por se vingarem de elas andarem em cima delas com os tais sapatinhos como se nós pezinhos tivéssemos culpa…"

Termino assim com este pequeno desabafo dos pés...

Glória Paiva

 


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Voltei aqui e...

Dancei novamente no blog para vocês que me acompanham ou querem me acompanhar...
Para vocês vou falar um pouco, das várias danças que fui tendo ao longo da vida, danças essas que me quebravam sempre que me deixava ir, sem querer saber dos obstáculos, não tinha medo de nada queria era dançar o tempo todo, até me tornar inconsciente do meu corpo, da minha alma, da minha vida.
Essa dança toda gente a dança, é a dança que se tem enquanto crescemos.
Houve uma dança que me abalou...
Perguntam vocês...uma dança que te abalou? como assim? que dança é essa?...
A dança da perda...todos temos essa dança connosco, quer queiramos quer não mas temos, uns aguentam outros vão aguentando mas na maioria vão abaixo e não aceitam.
Posso dizer que eu tive as três coisas...houve uma altura que não aceitava, não estava preparada para aceitar, não sei definir o que sentia na altura, era um vazio que doía, com o tempo a minha dança deixava-me sem forças, queria dançar e ia abaixo sentia as pernas tremulas, o corpo quase sem sentir o meu corpo interno, mas com muito esforço fui lutando e aguentando, levou o seu tempo, levou anos, mas hoje digo que venci essa dança e agora aceito e aguento, mas mais do que isso, a dança que falo é uma dança só.

Pois é... esta dança têm um nome, um nome dito por toda raça humana em que se aprende a dizer uns com facilidade outros com o seu tempo, nome esse com o seu peso em forma de amor, Pai , pois é exactamente esse o nome Pai nunca vos falei dele, talvez seja hoje a altura de vos dar a conhecer um pouco da dança que falo com um nome Manuel Paiva meu Pai. 
Uma dança forte, uma dança do mundo para o mundo, uma dança com tanto para dizer, uma dança dedicada e cheia de sabedoria para espalhar...
Uma dança que deu vida a mais seis danças vivas e dançadas na forma feminina e masculina, seis danças em formas  de cores e cor, danças africanas num misto portugues em que as raizes são as mesmas, mas a almas não, cada uma individual e a sua maneira...

Dançou a dança dele protegende-nos e lutando, para que hoje, pudessemos dançar a nossa dança com a mistura do ritmo que deixou em cada bater do nosso coração, em cada correr do nosso sangue em todas as veias misturadas no nosso corpo e a cada respiraçao, dançou a dança da humildade, do seu saber dar, construir, partilhar e do seu não desistir, junto com a força que o transformava em nosso Pai.
Hoje falo com um ritmo de dança diferente que tem na saudade o seu sorrir e rir, a sua voz forte, segura e aventureira nas histórias contadas e vividas, a cada momento do seu ensinar, das suas viagens e conquistas.

Hoje enquanto escrevo confesso que choro a sua ausência com um sorriso nos meus lábios por saber que eu fui escolhida também para fazer parte das outras danças que tu meu Pai deixaste, a dança Mãe, a dança Toninho, Mira, Dina, Jaime e a dança Pedro, em cada dança deles fui buscar o ritmo de cada um para aprender a dançar com eles.
Obrigada a ti dança Pai 
Obrigada por teres sido a dança de muitas danças deixadas na nossa terra chamada a Mãe Terra a Mãe Africa
Moçambique
Obrigada pelos três anos de dança que tive lá em que hoje é o dia que vejo nitidamente o quanto era fácil ser feliz, apesar do muito tinha o mais importante, as danças humanas em forma e na forma de amor que espalhava na riqueza da terra que nos alimentava, no som dos tambores tocados pela sabedoria das danças já envelhicidas mas cheias de riqueza na alma que transbordavam a cada gesto feito, por cada sorriso sincero e fácil de retribuir, por cada som das musicas cantadas com alma por cada dança presente

Hoje sou uma dança corpo aqui
Mas a dança da minha alma esta onde tu meu Pai construíste a tua dança
Moçambique.

Glória Paiva

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Gavetas da Alma



Olá! Sejam bem-vindos ao meu blog :)

Obrigada pela visita!


 



Gavetas da Alma

As gavetas da Alma são gavetas únicas aquelas gavetas que deixamos completamente esquecidas dentro de nós e achamos que não temos necessidade de as abrir, mas nem temos a noção do quanto estamos enganados e a enganarmos a nossa...Alma!!
São essas gavetas que devemos de ter mais atenção e ter a dita coragem de as abrir, olhar para elas e ver o que realmente colocamos lá ao ponto de não querer mexer, mas é necessário sabermos relacionarmo-nos com elas e libertar...
No inicio pode parecer estranho, pode custar abrir de tão velhas que estão e que as tornou perras, pesadas e cheias de pó...mas depois de as abrir nada podemos fazer pois já não fecham...
Tens essa coragem!?

Glória Paiva